domingo, 5 de agosto de 2018

Refletindo sobre avaliação




Quando se fala em avaliar, sempre nos arrepiamos, pois ao mesmo tempo que é fácil avaliar um aluno acaba se tornando muito difícil por isso no papel. Luckesi (1995) sugere que provas e exames servem apenas para verificar o grau ou o nível de desempenho em apenas um aspecto do desenvolvimento do aluno. 
A avaliação do aluno deve ser diária, ele deve construir o conhecimento e decorar um conhecimento pronto, No texto disponibilizado Ferreira (1992, p. 5) nos indica que: 
"Avaliar não verificar a reprodução, mas fornecer as condições para que o aluno crie algo novo. A avaliação deve ser o momento de questionar, de problematizar, de hipotetizar o que já foi visto. O professor deve criar formas de avaliações, que levem em consideração o raciocínio do aluno, sua capacidade de produzir novos conhecimentos. 
Nenhum aluno é igual a o outro, cada um tem seu próprio potencial, uma facilidade em alguma coisa e uma dificuldade em outra, cabe ao educador saber orienta-los, e avaliar o desempenho de cada aluno para vencer suas dificuldades. 



Aprendizagem construtivista

Concepções da aprendizagem construtivista:

  • Considera as possibilidades do sujeito, e as condições do mesmo. 
  • Busca o conhecimento prévio do aprendiz sobre qualquer conteúdo. 
  • Professor cria situações especificas para diversas formas de aprender. 
  • Prega que o conhecimento se constitui entre a disponibilidade da informação externa e a possibilidade da construção interna. 
  • conhecimento visto como produto de ação e reflexão do aprendiz. 


Refletindo sobre tecnologia na educação


Em todos os espaços da sociedade sentimos a presença da tecnologia no dia a dia das pessoas, especialmente dos jovens. O avanço e o desenvolvimento acelerado da tecnologia têm mudado o mundo, em toda a parte a informática tornou-se um importante instrumento de trabalho e a vida virtualmente dirigida por aplicativos e redes sociais têm influenciado modos de comportamento e estilos de vida.
Neste cenário a escola, enquanto instituição indispensável à socialização e formação de crianças e adolescentes tem sido pressionada a interagir com esse universo tecnológico em favor do ensino. É evidente que seu uso pode tornar a aprendizagem mais significativa e sobretudo mais atraente, contudo a mera instrumentalização das escolas não é garantia de utilização efetiva no processo educativo. Enquanto ferramenta a tecnologia nada constrói e é desafiador a professores e gestores dos sistemas de ensino a missão de dominar não só as tecnologias como também todas as suas possibilidades de utilização pedagógica.
A rapidez das inovações nem sempre corresponde à capacitação dos professores para sua utilização e aplicação. Fatores como falta de recursos ou de infraestrutura e também o despreparo dos professores, que via de regra não tem acesso à tecnologia em sua formação, muitas vezes levam equipes escolares a se indisporem quanto a sua utilização e aplicação. Para diminuir a tensão entre as exigências que a sociedade faz sobre a escola e a própria cultura escolar,  construída ao longo de anos em cima de uma estrutura de poder baseada na transmissão de conhecimentos historicamente acumulados e transformados em conteúdos curriculares, é fundamental o investimento na formação continuada do professor.



Resenha





Desafios da EJA

                O texto inicia trazendo os maiores desafios que encontramos na educação de jovens e adultos, que é a dificuldades em ensinar, em lidar com a motivação, em conseguir ganhos de consciência são permanentes nos depoimentos daqueles que buscaram o trabalho com adultos das camadas populares. Lidar com a motivação dos alunos da EJA não é uma tarefa fácil, pois a maioria desses alunos chegam na escola já cansados de um dia de trabalho, pensando em outros problemas, enquanto outros sofrem com a vergonha de voltar a escola, enfim os alunos da EJA chegam em sala de aula com um certo conhecimento de letramento, mas com uma grande bagagem de conhecimento, de experiência no mundo, diferente das crianças que não possuem essa vasta bagagem de conhecimento do mundo. Paulo Freire nos diz” Para construir o mundo é preciso primeiro sonhá-lo” e muitos dos educando que frequentam tem alguma noção da escrita e precisamos resgatar com materiais lúdicos, oralidade trazendo para o contexto escolar suas realidades, sua leitura do mundo e seu contexto em que estão inseridos, por isso a importância de trazer para a sala de aula assuntos dia a dia dos alunos, e para podermos ter noção do nível de conhecimento dos alunos o educador deve manter diariamente o diálogo em sala de aula.
                Muitos alunos da EJA procuram estudar por se sentir excluído da sociedade por não ser alfabetizado Hara diz” Sociedade excludente, que marginaliza a grande maioria pobre, acaba por negar as condições mínimas para a realização da escolarização das camadas populares, e, quando isto ocorre, a escolarização é destituída da qualidade necessária. Em busca de uma qualidade melhor de vida muitos adultos acabam superando o medo e a vergonha e voltando a escola pensando que lá irá resolver seus problemas, mas infelizmente não é bem assim, pois a escola ainda enfrente dificuldades para atender as demandas de alunos.
                Fazer com que o aluno aprenda de acordo com a realidade da sociedade em que está inserido, é facilitar o campo de pesquisa, pois o aluno vai explorar e construir seu aprendizado a partir de assuntos que já conhece, isso vai fazer o aluno associar sua alfabetização com mundo, segundo Paulo Freire o processo de aprendizagem é dinâmico e ativo. Quando aceitamos que o homem seja sujeito na compreensão do mundo, aceitamos que também o seja na construção do seu conhecimento sobre a escrita, uma parcela do conhecimento social. Paulo Freire entende alfabetização como um ato de conhecimento, no qual "aprender a ler e escrever já não é, pois, memorizar sílabas, palavras ou frases, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado da linguagem".

Referência
HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Pedagogia de Comênio


Mesmo nos dias atuais é muito comum encontrar vários elementos da pedagogia de Comênico em nosso cotidiano de sala de aula. Segundo Comênico em “Didática Magna 1657) destaca quatro elementos importantes para a pedagogia.
1. A consideração do aluno: Este elemento é da maior importância, até porque em muitas pedagogias tradicionais, o aluno, suas necessidades e suas capacidades não são consideradas, o enfoque da pedagogia se concentra no professor e nos conteúdos a serem trabalhados. Ao contrário disso, Comênio chama a atenção para respeitar a capacidade de compreensão do aluno (cap. 16), não sobrecarregar as aulas, progredir do fácil para o difícil, cuidar da motivação dos alunos (cap. 17), animar os alunos a ensinarem uns aos outros (cap. 18) e alterar o trabalho com descanso através de conversa, brincadeira ou música (cap. 15).
2. O ensino igual para todos: Como Comênio já explica no prefácio, a importância da educação para o ser humano exige uma educação para homens e mulheres e para todos os grupos sociais.
3. O realismo do ensino: A aprendizagem deve começar, segundo Comênio, a partir dos sentidos, da percepção, da experiência do aluno, e não a partir de teorias abstratas. Neste sentido, Comênio acusa as escolas de formarem alunos que normalmente só conseguem repetir nomes e conceitos sem compreenderam do que estão falando. Contra isso, ele propõe que os alunos façam experiências por conta própria e aprendam a partir das próprias observações e não somente repetindo o que outras pessoas disseram (cap. 18).
4. Finalmente queremos destacar a importância que Comênio atribui ao bom relacionamento entre professor e aluno como fundamento para a aprendizagem do aluno (cap.19).
            É incrível descobrir que nos dias de hoje ainda tentamos pôr em pratica uma pedagogia que foi descoberta a mais de 300 anos, e ainda assim muitas vezes encontramos dificuldades para exerce-la.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Planejamento

Antigamente o planejamento escolar era focado somente para uma aula e direcionado para área do conhecimento escolar, com o passar do tempo fomos evoluindo e com com isso tivemos que modificar nossos planejamentos para poder alcançar os objetivos. O planejamento serve para nos nortear durante a aula, imprevistos sempre surgem mas se tivermos um planejamento apropriado facilitará o improviso.


quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Tecnologia e Metodologia





Segundo Eliane Schlemmer no texto O trabalho do professor e as novas tecnologias "Mais do que se adaptar às novas tecnologias, os professores devem ser protagonistas dessa nova realidade"
Para se trabalhar com a tecnologia os educadores devem domina-las para poder apresenta-lo aos seus alunos e assim poder mediar o conhecimento, não adianta equipar as salas de aula com tecnologias de última geração se o educador não conseguir associar o ensino com a tecnologia.
"É preciso saber identificar as metodologias que permitem tirar o máximo de proveito  das tecnologias digitais em relação ao desenvolvimento humano." 

Referência: 
Texto disponibilizado na disciplina de ETC's