Refletindo sobre o filme "Extraordinário"...
O filme “Extraordinário” relata a história de
um menino que nasceu com síndrome de treacher collins. Este menino sempre
estudou em casa com a mãe. Ao completar 10 anos seus pais decidem que ele tem
que frequentar a escola para conviver com outras crianças e fazer amigos. O
menino então aceita a decisão dos pais, e vai para a escola. Se lidar com as diferenças na vida adulta já é
difícil, para crianças é ainda mais complicado. No entanto, o menino busca
lidar com essa situação fazendo piadas sobre si mesmo, conquistando amigos aos
poucos e provando a necessidade de respeitar as pessoas, independente da
aparência.
O filme
conta uma história real, mas misturada ao conta de fadas, pois na vida real não
é tão fácil assim. A síndrome de treacher collins, realmente existe, e afeta 1 a
cada 50 mil bebês no mundo, e muitas fezes as famílias são de origem humilde e
não dispõe de recursos para realizar as cirurgias de reconstruções faciais necessárias
para as crianças que nascem com essa síndrome, o que acaba afetando o
desenvolvimento da criança.
No
filme o menino é descriminado por ser feio, mas supera a descriminação de seus
colegas e conquista a amizade de todos. "E como seria na vida real?"
Ao
assistir ao filme me emocionei muito, pois por diversas vezes me coloquei no
lugar dos pais e do professor, vi a importância da escola e dos professores para
a aceitação do menino por seus colegas. Nós como professores não podemos fingir que não estamos
vendo a discriminação na esperança que ela desapareça ou se resolva por conta própria, ou deixando essa responsabilidade apenas com os pais. Temos a
obrigação de mostrar para nossos alunos que ninguém é igual a ninguém e que devemos respeitar a todos. Eu
acredito sim que criança faz descriminação assim como também sofre
descriminação, seja por ser pobre, negro (a), ou por não ter os padrões de
beleza que a sociedade exige, mas se nós professores conseguirmos mostrar para
os nossos alunos que descriminação é errado, aos poucos acabaremos com esse
sentimento repugnante que é a descriminação e o preconceito.